Filmes experimentais são mais que bem-vindos: nosso festival incentiva a inovação e a transgressão de formatos, gêneros, fronteiras políticas e estéticas. Somos especialmente receptivos a filmes de videoarte e dança, bem como a animações e documentários, considerando necessário que os artistas tenham espaços adequados para a exibição e crítica de seus trabalhos, fora dos circuitos comerciais e de outras demandas formais que possam limitar a exploração criativa das linguagens contemporâneas.
Também estamos interessados em filmes que exploram o tema das fronteiras. Táchira está localizada na fronteira da Venezuela com a Colômbia, e esse tem sido tradicionalmente o limite geopolítico mais ativo da América Latina, mas nos últimos cinco anos a atividade tem sido mais do que incomum, merecendo muitas visões diferentes. A história dessa e de outras fronteiras de todo o mundo pode ser uma contribuição valiosa para o nosso festival, que incentiva a discussão reflexiva e a apreciação estética de todas as obras apresentadas.
